Me alinho junto ao teclado e reflito sobre o que me agita... mas são tantas agitações que o burburinho de meus pensamentos me atordoam. Claro que gostaria de descrever cada sentimento que me atravessa, mas o desejo só fica nesse ímpeto irrealizado. E as palavras não vêem.
Então altero o lay-out da página e começo a discorrer sobre... sobre o quê mesmo? Estou meio perdido, ou meio achado, sei lá. Alguém viu parte de mim por aí?
Talvez o desleixo por minhas próprias vontades e o desapego a tudo e qualquer coisa, a não ser... é mas este “a não ser” prefiro guardar para mim mesmo.
Tudo se torna um tanto transparente e muito óbvio para mim, de forma que me parece tudo irreal e ao mesmo tempo tão corriqueiro. Talvez se eu pudesse esperar pela noite e Mr. Sandman jogar aquela areinha em meus olhos e me entorpecer de sono e sonhos, só que não posso... Então jogo as palavras pelo papel como um louco esparge tinta em uma tela e se torna um gênio surrealista. O louco, não eu.
Vou tentar outra vez amanhã. Quem sabe um pequeno vestígio de sanidade me sobra e sussurra algumas verdades? Ou segredos? Ou, melhor ainda, um insight?
Amanhã vou tentar escrever algo e espalhar as palavras de forma coerente, acho.
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