segunda-feira, 28 de julho de 2008

Finito e eterno

Perdem-se na distância do tempo, as lembranças...

O amor acaba? É uma pergunta para não se fazer aos apaixonados.

Como disse o Poetinha: ...que seja eterno enquanto dure... E o Poetão: ... posto que é chama...

Dir-se-ia que falavam da paixão. Daquele sentimento mais animal, reptiliano, que nos ferve a libido e nos torna semelhantes a qualquer criatura...

Mas, e o amor? A que distância está de nós?

Aquele sentimento que o Poetinha se referia, sim, aquele acaba, e permanece somente a lembrança, ou não.

Porém este, emanando do divino, eterno e perene persiste...

Como lapidar palavras deste parco vocabulário para definir algo assim... tão simples, belo e eterno?

Ah, como esgrimar nas letras um sentimento tão sublime e poder descrever sua brevidade ou eternidade?

Quando mais nada existir; os átomos bamboleando e fragmentando-se no extinguir, persistirá ele ainda ali, pois Quem o criou dele todo é substância, eterno.

Um comentário:

Marília Britto disse...

O amor é mesmo um sentimento sublime, mas com certeza pode acabar sim, acho que se ele não for cuidado com a devida dedicação, o tempo vai levando ele embora, e sim, sobram apenas as lembranças... boas ou más, mas que permanecerão eternas em nossas mentes!
Como dizia um velho poeta:O amor não é eterno, eterna é a capacidade de amar!